Existe dentro de nós como um mecanismo de sobrevivência
É um sentimento que provoca um estado de alerta em nós , motivado pelo receio de fazermos alguma ação, seja por nos sentirmos ameaçados fisicamente ou psicologicamente.
Este sentimento, nos primórdios, manifestava-se quando os homens das cavernas precisavam de se defender dos animais para sobreviver.
Com a evolução humana o medo foi ganhando outros contornos.
Nos dias que correm existe o medo da mudança, o medo de sermos julgados pelos nossos comportamentos, o medo de estar em ambientes fechados, o medo de falar em público, entre outros.
Vai estar sempre presente. A questão é: como lidar com ele?
O desejo de concretizar essa ação tem de ser maior do que o desejo de não o fazer.
É normal e humano “congelar” em situações de medo; o ponto fulcral é ter a capacidade de reconhecer que estamos imóveis e tomar a consciência que nesse momento existem duas hipóteses:
1) A decisão de recuar e voltar ao ponto onde estávamos inicialmente.
2) A decisão de avançar e libertar esse medo.
Como é que o libertamos?
Realizando e respondendo a questões como:
- Sinto-me mais tranquilo interiormente se não fizer nada ou se tentar?
- Quero ficar refém disto?
- Daqui 10 anos é me indiferente não ter ultrapassado este medo ou terá impacto na minha vida? O meu percurso seria diferente?
- Qual é a minha recompensa por ultrapassar este obstáculo?
Estas questões vão ajudar a clarificar o seu “porquê”.
Perceber qual é o seu principal motivo para sujeitar avançar independentemente do pavor, receio ou pânico que isso possa lhe trazer.
No final do dia a pergunta que mais impacto causa em mim quando estou perante uma situação destas:
Sou mais feliz onde estou agora ou mais feliz quando ultrapassar este medo?
