Mudar de emprego não é fácil, é um período da nossa vida que pode ser assustador.
Sairmos da zona de segurança que construímos para um futuro desconhecido, habitualmente gera desconforto em nós.
Uma paragem importante que podemos fazer antes de tomar esta difícil decisão é avaliar se o que necessitamos realmente é de uma mudança externa ou de uma mudança dentro da própria organização?
Devemos estar atentos aos sinais que vão surgindo e que servem como indicadores sobre o tipo de mudança que precisamos.
Exemplos:
1) Faço o melhor que posso para apresentar trabalho de qualidade, mas sinto falta de reconhecimento profissional ou incentivo.
2) Acordo todos os dias a suspirar. Ir para o trabalho é um esforço físico e mental muito elevado para mim.
3) Quero ter mais autonomia na função que desempenho.
4) Sinto-me desintegrado, sem ligação com as pessoas à minha volta.
Não me identifico com os valores da empresa.
5) As funções que desempenho são pouco desafiantes, sinto que posso dar muito mais à empresa.
6) A área de trabalho onde estou não me realiza profissionalmente, gostava de experimentar uma área diferente do que faço presentemente.
7) Gostava que a empresa apostasse mais na minha formação profissional para evoluir nas minhas competências.
8) Sinto a carreira profissional estagnada, sem qualquer tipo de perspetiva de crescimento dentro da empresa.
Desta lista identifica-se mais com os exemplos “pares” ou “ímpares”?
Os ímpares são indicadores que a mudança pode ser avaliada dentro da organização. Os pares apontam que a mudança provavelmente mais indicada é fora da organização.
O importante é estar consciente e questionar-se “a mudança que preciso é interna ou externa?”
